terça-feira, 1 de julho de 2008

1950s

Os relativamente conservadores anos 50 não apresentaram grandes rupturas como a sangrenta década de 40 nem a revolucionária década de 60. A recuperação econômica e moral da devastada Europa trouxe novas demandas, ligadas principalmente ao consumo cada vez maior de bens, o que foi prontamente atendido pelo criativo e renovado mercado.
Antes da Segunda Guerra, as casas eram maiores. No pós-guerra, os designers de produto começaram a projetar cadeiras mais compactas, algumas delas empilháveis e, nesse contexto, surgiu aí o sofá-cama.
Esse sofá (à esquerda) da empresa de mobiliários sofisticados Tecno SpA, do designer Osvaldo Borsani, possui um mecanismo que proporciona muita versatilidade. Em cada lateral, há uma placa com 18 furos, que permitem ajustar o ângulo do encosto, podendo este ser de 0°. Dessa maneira, pode ser usado como uma cama.
A cadeira Formiga (à direita) de Arne Jacobsen traz uma tendência da década de 50: as pernas finas de aço.
Pode-se observar o mesmo na cadeira Antílope (à esquerda), do designer inglês Ernest Race. Toda a estrutura da cadeira de Race é feita de astes metálicas e esmaltadas, característica dos mobiliários dele.
A cadeira Antílope reflete o interesse da época pela ciência e pela era atômica pelo seu formato biomórfico e, na terminação dos pés, há pequenas esferas , que lembra as teorias atômicas que eram desenvolvidas na época.








The egg chair , Arne Jacobsen

Cadeiras empilháveis Robin Day


Bibliografia específica

Um comentário:

Fernanda Leitão disse...

A cadeira do designer Arne Jacobsen mostrada no texto, não é a Formiga (Ant), mas a Seven Chair, da Series 7.