Com a Revolução Industrial, a situação social da Inglaterra piorou. A miséria, exploração e violência tornaram-se mais comuns. Os shakers eram comunidades protestantes comunistas que sofreram toda essa queda de qualidade de vida no século XVIII.
Para mudar tal situação, acreditavam ter de passar por uma mudança brusca. E assim foi feito: os shakers se isolaram do resto do mundo, que era influenciado pela industrialização. Nas suas comunidades, tudo era reflexo do que acreditavam (todos os homens são iguais perante a Deus e aos outros), inclusive o modo de produção.
Os shakers só produziam aquilo que era necessário. Todos os móveis tinham um padrão prático-funcional e, diferente de todo o mundo, o status social não era identificado pelo mobiliário por duas razões: todos eram da mesma posição social e os produtos tinham a mesma configuração.
O trabalho era dividido, porém todos tinham noção das etapas de produção, diferenciando-se do fordismo. Assim, a flexibilização de tarefas era algo comum para os shakers. Isso influenciou a qualidade do mobiliário, que era muito boa.
Em 1870, os shakers começaram a produzir para o "mundo profano", como chamavam as sociedades industriais. Ironicamente, começaram a fazer parte desse sistema: catálogos eram distribuídos, os móveis tinham grande aceitação (pela qualidade dos produtos), logo os shakers vendiam muito e chegaram até a construir uma fábrica de cadeiras, que produziu até 1935.
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Bibliografia específica
LÖBACH, Bernd. Design industrial, bases para a configuração de produtos industriais. Ed. Blücher
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